Respiração Pranayama

13:44

Esta respiração foi ensinada durante quarenta anos em Rishikesh, na Índia pelo Swami Sivananda.

O pranayama é uma técnica para equilibrar a energia vital, a qual, ao penetrar no organismo, polariza-se um aspecto negativo e outro positivo (o Yin e Yang da medicina chinesa).

Entrando pelas narinas, o prana polarizado percorre inicialmente os canais principais de energia localizados ao longo da coluna vertebral.

Esses canais, também, são polares e segundo a ayurveda recebem o nome de Ida, Pingala e Sushumna, este canal central é o mais importante dos três.

Ida, ou canal lunar (negativo), inicia-se na narina esquerda e desce serpenteando ao longo da coluna vertebral em volta de Sushumna, o canal central, até finalizar no testículo direito.
Pingala, ou canal solar (positivo), inicia-se na narina direita e acompanha simetricamente a Ida. Pingala vem terminar no testículo esquerdo.

Cada um desses canais semi-etéricos e semi-físicos carrega energias prânicas que se polarizam a partir das narinas.

Uma importante observação: essas polaridades comentadas logo acima referem-se a uma pessoa
do sexo masculino.

No caso das mulheres, a polaridade inverte-se na relação entre as narinas e os canais de energia: Ida, lunar, inicia-se na narina direita e termina no ovário esquerdo, e Pingala, solar, na narina esquerda, e terminando no ovário direito.

Percebe-se, por uma análise mais profunda sobre o acima citado que há uma íntima relação entre Respiração, Prana e Pensamento. Portanto, uma das conclusões é que o exercício do Pranayama devidamente realizado interfere nos chacras dos testículos e dos ovários.

Essa interferência gera um choque vibratório, fazendo com que a energia sexual seja transferida à velocidade da luz até o cérebro, e do cérebro distribuindo-se para todo o organismo, vitalizando-o e curando-o poderosamente.

Isso é o que podemos chamar de sexualizar o corpo físico, ou seja, transfere-se a energia sexual, altamente implosiva, para todas as células do organismo, rejuvenescendo-o.

Juntos, os três canais criam uma imagem que se assemelha a duas serpentes harmoniosamente enroscadas numa haste; dessa figura originou-se o tradicional Caduceu de Mercúrio, que simboliza a Medicina Universal.

Este é também, na verdade, o antigo símbolo da medicina tibetana, cujos procedimentos visam a restauração da saúde por meio de reequilíbrio das energias prânicas nos três canais principais do organismo.


Esta técnica dura mais ou menos de cinco a quinze minutos:


  • Sente-se calmamente. Com o polegar direito pressionando a narina direita, inspire profundamente pela narina esquerda até encher totalmente os pulmões de ar sem causar tensão.

  • Agora, usando o dedo médio da mão direita para fechar a narina esquerda, expire pela narina direita.

  • Quando os pulmões tiverem expelido todo o ar, inspire pela mesma narina, a direita.

  • Essa é uma técnica de respirar alternadamente pelas narinas por mais quatro vezes, formando assim o total de cinco vezes.

  • Descanse agora por trinta segundos, mais ou menos, e volte a fazer mais cinco respirações alternadas.

  • Descanse novamente e repita o procedimento uma terceira vez.

  • Terminada a pratica, terá realizado três “rodadas” de exercícios respiratórios alternando entre uma e outra narina.

  • Com o aumento da sua capacidade, poderá fazer o exercício dez, quinze, vinte ou mais vezes em cada sessão.
Esta técnica tanto é calmante como energizante, uma vez que equilibra as energias de ambos os lados do corpo e da mente.

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